sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

VÍDEO: "Photoshopping Real Women Into Cover Models"

Dessa vez o vídeo não vai ser eu ensinando a fazer uma maquiagem ou indicando produtos favoritos, e sim, um vídeo que me chamou bastante atenção nessa última semana: "Photoshopando mulheres reais em modelos de capa de revista" (em português).

Eu assisti esse vídeo através de uma publicação de alguma página que eu curto no Facebook e achei super interessante.
O assunto sobre pessoas "photoshopadas" não é de hoje, mas o que me chamou atenção nesses últimos dias, é que não foi a única publicação que eu vi sobre isso na internet. Li que o Photoshop tá fazendo 25 anos de existência, e depois de assistir à esse vídeo, pensei e achei legal compartilhar aqui no blog e expor a minha visão trazendo Novos Ângulos para quem lê.

Como todo assunto, ele traz dois lados.
O primeiro, é a visão de que a tecnologia é de grande benefício para a sociedade.
Mas o outro lado, é até onde as empresas, agências, e outras mídias em geral, levam todo esse "benefício".

Na minha opinião, tudo depende da forma que as coisas são utilizadas. E o bom senso é tudo.
Comer chocolate de vez em quando, quando estamos de TPM, por exemplo, não vai nos fazer mal. Mas comer chocolate sempre, e fazer disso um hábito de grande intensidade, aí sim nos faria muito mal.
E na tecnologia de edição de fotos, especificamente, tem o mesmo sentido. Se usado para algumas melhorias, ou erros que às vezes acontecem, é uma coisa... Agora transformar alguém em outra pessoa...

Não sei porquê, mas é uma ideia que percorre a cabeça da sociedade de existir um padrão de beleza, que para chegar ao ponto da "perfeição", diversas mudanças são feitas nas imagens. Querem deixar as pessoas "normais" ou nos "padrões".
Mas eu te pergunto: Qual é o normal? Um padrão baseado em quê? Em um corpo que não existe?
Normal é ter imperfeições, é ter espinhas, rugas, olheiras, ter celulite, unha quebrada, é não ter o cabelo arrumado a todo tempo. Isso sim é normal. E real.

Assim como essas mulheres do vídeo abaixo, acredito que, apesar de gostar do resultado e achar tudo isso muito divertido, também iria preferir a real Lívia, porque apesar de todos os defeitos e imperfeições que existem em mim, eles fazem parte de mim e compõe a pessoa que eu sou.

É obvio que não sou 100% satisfeita com o meu corpo, cabelo, rosto, etc, mas sei que nunca vou ser. Nem eu e nem ninguém.
Cada um foi feito de um jeito, com suas próprias características, e sei que pode parecer clichê, mas eu acredito muito nisso: só vamos gostar da nossa aparência por fora, se por dentro estivermos livres de qualquer julgamento, com amor-próprio e respeito com nós mesmos. Aí tudo vai mudar naturalmente... E nenhum photoshop vai ser preciso.

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